
Consumidores devem pagar R$ 4,46 a mais a cada 100 kWh devido ao uso de termelétricas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que, a partir de junho, a conta de luz terá bandeira tarifária vermelha – patamar 1. Isso representa um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos pelos brasileiros.
Menos chuvas aumentam o custo da energia
Segundo a Aneel, a decisão foi tomada devido à redução nas chuvas, o que compromete a produção de energia pelas usinas hidrelétricas. Com o nível dos reservatórios mais baixo, o sistema elétrico nacional passará a acionar usinas termelétricas, que geram energia a um custo mais alto.
Em maio, a bandeira já havia mudado de verde para amarela, marcando a transição para o período seco. Agora, com a piora nas condições hídricas, os custos de geração aumentaram, o que impacta diretamente a conta de luz do consumidor.
Entenda o sistema de bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias tem o objetivo de informar o consumidor sobre os custos reais da geração de energia elétrica no país. As cores da bandeira indicam se há ou não cobranças adicionais. Veja como funciona:
- Bandeira verde: sem custo extra.
- Bandeira amarela: acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh.
- Bandeira vermelha – patamar 1: acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh.
- Bandeira vermelha – patamar 2: acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh.
Desde dezembro de 2024, o país operava com a bandeira verde, graças às condições favoráveis de geração. A mudança para a bandeira vermelha em junho sinaliza um alerta importante: o custo da energia elétrica subiu e deve impactar o orçamento das famílias.
Como economizar energia neste período
Diante da nova bandeira tarifária, é recomendável adotar medidas de economia de energia, como:
- Evitar o uso de aparelhos elétricos em horários de pico;
- Desligar luzes e equipamentos quando não estiverem em uso;
- Priorizar o uso de lâmpadas de LED e eletrodomésticos com selo Procel.
– Com informações de Agência Brasil.