
Setor mantém ritmo aquecido e segue contratando em diversas cidades da região de Campinas
A construção civil já gerou 3.462 novas vagas de emprego na Região Metropolitana de Campinas (RMC) em 2025. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que monitora mensalmente o mercado de trabalho no país.
Entre janeiro e abril, o setor somou 23.131 contratações e 19.669 demissões nas 20 cidades da RMC. O saldo positivo confirma o bom momento da construção civil na região.
Crescimento consistente
Em 2024, o setor já havia registrado 4.755 novos postos de trabalho na região. Em 2025, o cenário continua favorável. Segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o ritmo de geração de empregos deve se manter forte ao longo do ano.
A previsão se baseia nos empreendimentos lançados em 2023 e 2024, que garantem obras ativas por até três anos. “Nosso processo produtivo é longo. A tendência é que o mercado de trabalho continue aquecido”, afirma Ieda Vasconcelos, economista-chefe da CBIC.
As obras de infraestrutura também influenciam positivamente o desempenho do setor na região.
Empresas da região confirmam expansão
O cenário de crescimento é percebido pelas construtoras locais. A Sousa Araujo, por exemplo, já contratou 143 novos funcionários em 2025. Desse total, 15 foram admitidos para atuar em cidades da RMC.
A empresa tem empreendimentos em Sumaré, Hortolândia, Campinas, Jaguariúna, Itatiba e Nova Odessa. Segundo a gerente de recursos humanos, Janaina de Sousa, o aumento no número de obras exigiu reforço no quadro de funcionários.
“Vamos lançar 5 mil unidades habitacionais até o fim do ano e temos outras 8 mil em andamento. Hoje, são 38 canteiros de obras em operação”, explica Janaina.
Mais vagas abertas no setor
Com o ritmo acelerado de obras, a demanda por profissionais da construção continua elevada. A Sousa Araujo ocupa atualmente a 17ª posição no ranking Intec, que classifica as construtoras com maior metragem executada no país.
A empresa está com 92 vagas abertas em quatro regiões do estado de São Paulo. O setor, portanto, continua como um dos principais motores do emprego formal na RMC.