A 2ª Vara Criminal de Hortolândia sentenciou 12 integrantes de uma quadrilha especializada em roubos de caminhões e cargas na cidade e região. A condenação foi proferida pelo juiz Christiano Rodrigo Gomes de Freitas no âmbito da Operação Insídia, conduzida pela Polícia Federal. O grupo foi considerado culpado por integrar uma organização criminosa estruturada, que utilizava armas de fogo e operava com divisão de funções.

As investigações da Polícia Federal de Campinas apontaram que o líder da quadrilha coordenava as ações criminosas e distribuía os lucros entre os participantes. O esquema envolvia o furto e roubo de caminhões, que eram levados para receptadores em Minas Gerais. Durante a operação, os agentes apreenderam armas, carregadores de munição, equipamentos de comunicação e celulares com provas das atividades ilícitas.

As penas estabelecidas variam de 4 anos e 6 meses a 8 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, além de multas. O líder da organização recebeu a sentença mais severa, enquanto os demais tiveram penas entre 4 anos e 6 meses e 6 anos e 1 mês. A Justiça manteve as prisões preventivas dos condenados, justificando a decisão pela periculosidade do grupo e a necessidade de garantir a ordem pública. Embora ainda caiba recurso, os réus permanecerão presos durante o trâmite processual.

A Operação Insídia representou um duro golpe contra o crime organizado na região, desarticulando um grupo responsável por prejuízos milionários e por ameaçar a segurança da população. Autoridades ressaltaram a importância da integração entre órgãos de inteligência e investigação para combater esse tipo de crime.

A Polícia Federal revelou que a investigação começou a partir do monitoramento de um grupo especializado em roubo de cargas na região. As diligências permitiram interceptações telefônicas e a identificação do líder, além de diversas ações criminosas que resultaram em prisões em flagrante. Durante a operação, foram apreendidos caminhões, armas, dispositivos de comunicação alternativos e equipamentos para dificultar a detecção policial. A análise de registros telefônicos e digitais ajudou a comprovar a atuação do grupo em diferentes crimes.